Arte Relevo em Metal

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Atelier Arte Relevo em Metal

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cruz Celta

VENDIDO
Trabalho em repujado sobre cobre recortado com sobreposição, o quadro em madeira MDF mede 35X50cm.

Este símbolo é uma derivação da Cruz Solar e aparece por toda a Europa desde o terceiro milénio a.C. (Idade do Bronze), tendo sido utilizado, sobretudo pelos povos Celtas (Celtiberos, Gauleses e Gaélicos), mas também pelos povos nórdicos. Também é chamada "Cruz de Iona", "Cruz de Odin” e "Roda de Taranis", sendo estes dois últimos nomes derivados da sua versão mais antiga, a já mencionada Cruz Solar.
Apesar de muitas vezes ser confundido com um símbolo da Cristandade, a Cruz Celta é muito anterior, com algumas representações datadas de 5000 a.C. As suas origens são desconhecidas mas é de consenso geral que se trata de um símbolo solar, cujas semelhanças com a Suástica e com o Ankh egípcio não podem deixar de ser notadas. Tal como estes apresenta o eixo horizontal, Feminino, receptivo, Yin e o eixo vertical, Masculino, criativo, Yang, representando tanto o Eixo do Mundo, como os Quatro Elementos e a Chave da Vida.


Com a conversão da Europa ao Cristianismo, o símbolo foi rapidamente absorvido pela nova ordem social e transformado numa cruz cristã. É muitas vezes chamada "Cruz de São Columbano", devido a uma lenda irlandesa que conta que foi trazida para a Irlanda por este Santo. O mosteiro de São Columbano, na ilha de Iona, deu origem às denominações "Cruz de Iona" ou "Cruz Iónica".
Graças à sua antiguidade e origem europeia, a Cruz Celta, bem como a Cruz Solar e a Suástica - todas elas símbolos solares - foram adotadas por grupos políticos radicais e o seu significado antigo foi deturpado, tendo sido substituído pelo do fascismo e da intolerância. Hoje em dia, a imagem de um destes símbolos, na maioria dos casos, já só evoca os mais recentes acontecimentos do Nazismo, do fanatismo político e da violência, tendo-se perdido assim toda a sua riqueza e significados originais.


Apesar disto, o significado tradicional está a ser, lentamente, recuperado pelas comunidades neo-pagãs, bem como por seguidores e estudiosos das antigas tradições europeias. A Cruz Celta continua a ser usada como amuleto de proteção, é associada ao heroísmo e à coragem, servindo como talismã ajuda a superar obstáculos e conquistar vitórias. Como símbolo solar também é usado para prosperidade e fertilidade. A Cruz Celta é frequentemente gravada ou esculpida em pedra, para benção das terras envolventes. O símbolo evoca o equilíbrio e a harmonia, bem como a proteção dos Ancestrais.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Equilibrium

VENDIDO

Quadro em repujado sobre alumínio na medida 40X50cm.

Um trabalho composto por dois elementos; a espiritualidade (a fênix), e o renascimento (o dragão). 



Duas forças potentes e contrárias, porém com a mesma intensidade nos remete ao equilíbrio, a dualidade dos opostos, ou seja, a harmonia simbolizada pelo amuleto Shou, resultando em paz interior, e, por consequência entre todos os seres humanos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Quimera

Hoje apresento o quadro Quimera, repujado feito sobre alumínio na medida 40X52cm.


A quimera é uma figura mitológica que surgiu na Grécia Antiga, por volta do século VII a.C. Era representada, principalmente, por uma mistura entre o corpo de leão e de cabra.

De acordo com a mitologia Grega, a quimera era uma espécie de fera que soltava fogo pelas ventas. Ela fazia parte do imaginário popular da Grécia Antiga e era temida pelas pessoas. Os gregos acreditavam que este monstro vagava soltando fogo pelas regiões, destruindo cidades e matando rebanhos de animais.  

De acordo com alguns mitos, a Quimera surgiu da união entre Equidna (monstro com corpo de mulher e calda de serpente) e Tifão (deus dos vendavais) e foi destruída pelo herói grego Belerofonte com a ajuda de seu cavalo alado Pégaso.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

El Dorado

Quadro artístico em repujado, produzido sobre latão, com medida 40X50cm. A decoração das bordas foi realizada com pequenas pedras que receberam a aplicação de betume da judéia e pastas metálicas.

 O Eldorado ou El Dorado é uma antiga lenda narrada pelos índios aos espanhóis na época da colonização das Américas. Falava de uma cidade cujas construções seriam todas feitas de ouro maciço e cujos tesouros existiriam em quantidades inimagináveis

Eldorado (do castelhano El Dorado, "O Dourado"), Manoa (do achaua manoa, "lago"), ou Manoa del Dorado (já citado anteriormente) é uma lenda que se iniciou nos anos 1530 com a história de um cacique ou sacerdote dos muíscas, indígenas da Colômbia, que se cobria com pó de ouro e mergulhava em um lago dos Andes. Inicialmente um homem dourado, índio dourado, ou rei dourado, foi depois fantasiado como um lugar, o reino ou cidade desse chefe lendário, riquíssimo em ouro.

Embora os artistas muíscas trabalhassem peças de ouro, algumas das quais hoje formam o rico acervo do Museu do Ouro de Bogotá, nunca foram encontradas entre eles grandes minas, muito menos as cidades douradas sonhadas pelos conquistadores que pretendiam repetir a façanha de Francisco Pizarro no Peru. Tudo indica que os muíscas ou chibchas obtinham o ouro por meio de trocas com indígenas de outras regiões.